quinta-feira, 21 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Combinações























Aí um amigo questionou-me se tenho alguma bebida em casa. Ora, claro que tenho!
Um bom uísque, ou vinho, ou mesmo uma cerveja bem gelada é sempre bom, especialmente para aquelas horas, digamos, mais leves...
Claro, claro, no post abaixo, falei sobre Musil, e sua magnífica obra, O homem sem qualidades.
Definitivamente, meus caros, bebida não combina com leitura, nem com escrita, nem com qualquer outra atividade que exija dos nossos neurônios o máximo que eles possam dar. Em atividades que requer atenção e rigor, seja físico, seja intelectual, não é aconselhável nem mesmo uma dose pra relaxar, as coisas podem se complicar. Para certas atividades, temos que estar com a consciência tinindo, caso contrário, o Zé da roça vira Zé da carroça, e ai vai-se embora o texto e o contexto da história...
Bom, os meus códigos, apostilas, o meu Musil são todos coisas sérias. Com eles, tudo tem que ser a seco. Mas já com o Luciano é diferente, depois de um dia inteiro de trabalho, faculdade, Musil, blog, códigos e apostilas, ai chamo o Luciano para um drink, aqui em casa mesmo.
Falo do Luciano Bruno, aquele cantor italiano, frequentemente cantado em serestas e bailes românticos que, aposto, cada um de nós já foi um dia, ou na arredia boêmia da juventude ou na responsabilidade de arriscar uns passos com a patroa, sempre bem comportado, hehe!
Nada melhor do que um banho antes de ir dormir, com o Luciano Bruno no som a meia altura, e um Jack no copo, esperando pra descer goela adentro, e depois subir para o cérebro, ai fica até mais divertido fazer todos os planos mirabolantes que fazemos para as nossas vidas antes de ir dormir
Todas as pessoas fazem planos antes de irem dormir; são resoluções para o dia seguinte, para a semana seguinte, para o ano que vem, quiçá para a próxima encarnação! O cruel é que no dia seguinte, ao acordar, tudo o que mais queremos são só miseráveis cinco minutos a mais de sono, que podem se tornar 20 ou uma hora, a depender da nossa distração. E aí, a agenda do dia já fica comprometida. Coisas da vida...
O Luciano, tocando no som a meia altura, faz a vida ser mais bela:
Vattene amore, che siamo ancora in tempo.
Credi di no? Spensierato stai contento.
Vattene amore, che pace piu' non avro' vedrai.
Perderemo i sogni.
Credi di no? I treni e qualche ombrello pure il giornaleleggeremo male,caro vedrai, ci chiedermo come mai, il mondo sa tutto di noi.
Magari ti chiamero' trottolino amoroso e du du da da da,
E il tuo nome sara' il nome di ogni citta',
Di un gattino anaffiato che miagolera',Il tuo nome sara' su un cartellone che fa della pubblicita',
Sulla strada per me ed io col naso in su la testa ci sbattero',
Sempre la', sempre tu, ancora un altro po', e poi ancora non loso...
Vattene amore, mio barbaro invasore, Credi di no?
Sorridente truffatore.
Vattene un po' che pace piu' non avro',Vedrai, vattene o saranno guai.
I piccoli incidenti, caro vedrai, la stellare guerra che neverra',
Il nostro amore sara' li' tra i monti e brillante cosi'.
Ancora ti chiamro' trottolino amoroso e du du da da da,
E il tuo nome sara' il freddo e l'oscurita',
DUn gattone arruffato che mi grafiera'.
Il tuo amore sara' un mese di siccita',
Nel cielo non c'e' pioggia fresca per me ed io col naso in su,
La testa ci perdeo',
Sempre la',
Sempre tu,
Ancora un altro po' e poi ancora non lo so...
Ancora ti chiamero' trottolino amoroso e du du da da da,
E il tuo nome sara' il nome di ogni citta',
Di un gattino anaffiato che miagolera',
Il tuo nome sara' su un cartellone che fa della pubblicita',
Sulla strada per me ed io col naso in su la testa ci sbattero',
Sempre la', sempre tu, ancora un altro po', e poi ancora non loso..


Tradução


Vai embora amor, que estamos ainda em tempo, pensas que não.
Despreocupado, estás contente.
Vai embora amor, que paz não terei mais, nem terás.
Perderemos o sono, pensas que não.
Os trens e algum guarda-chuva, também o jornal leremos mal, cara verás,nos perguntaremos como é que o mundo sabe tudo de nós.
Talvez te chamarei "Criancinha amorosa" e a gente saberá, e o teu nome será o nome de cada cidade,
De um gatinho molhado que miará.
O teu nome estará num cartaz que faz alguma publicidade na estrada para mim,
E eu com o nariz para cima, a cabeça baterei nele.
Sempre lá,
Sempre tu.
Ainda mais um pouco e depois, ainda eu não sei.
Vai embora amor, meu bárbaro invasor, pensas que não.
Sorridente trapaceiro vai embora um pouco, que paz não terei mais, nem terás.
Vai embora, ou serão problemas e pequenos acidentes, cara verás a estelar guerra que virá.
O nosso amor estará aí, tremente e brilhante assim.
Ainda te chamarei "Criancinha amorosa" e a gente saberá, e o teu nome será o frio e a escuridão, um gatão eriçado que me aranhará.
O teu amor será um mês de estiageme no céu não tem chuva fresca para mim, e eu com o nariz para cima, a cabeça perderei.
Sempre lá,
Sempre tu.
Ainda mais um pouco e depois, ainda eu não sei.
Há ainda outros grandes companheiros para o Jack, como o Ray Connif (aquele simpático velhinho), Roberto Carlos, Paulinho da Viola... Xiiii, a lista é grande, melhor parar por aqui.
Mas, cá entre nós; um bom uísque e boas músicas fazem mesmo nós nos sentirmos como se estivéssemos em Una Notte in paradiso.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Leitura


Tenho aqui em mãos um livro que, só de olha-lo, já assusta. Trata-se de "O homem sem qualidades", do escritor austríaco, Robert Musil, um dos grandes gênios literários do Século XX.

Recordo que o livro me foi sugerido por um amigo, destes do tipo papa fina, que domina bem o uso de verbos e advérbios. Acertou na mosca: Gostei.

Na edição que tenho, o livro contém 1.273 páginas. É uma leitura muito densa, confesso que relutei por certo tempo em começar a desvendá-lo. Preguiça mesmo!

Mas, sabem como é, tudo seria melhor sem a danada da preguiça para nos atrapalhar. E o pior é que ela mora em nós, é uma tarefa diária tentar domá-la. Se não o fizermos, estaremos condenados a nos tornar uma espécie de estátua de sal, não veremos o futuro.

Voltando ao livro, já o tenho há alguns meses. Tenho mania de comprar livros e ir guardando para ler depois. Não funciona! Há que se cuidar de uma coisa de cada vez.

E a coisa da vez agora, certamente é a história de Ulrich, o nosso homem sem qualidades.

A edição que tenho, em volume único, divide-se em duas partes: Livro primeiro, com 123 capítulos e Livro segundo, com 58 capítulos. É uma obra grande, certamente. Magnífica em si, e olhem que a obra é inacabada. Musil não conseguiu conclui-la, em virtude do seu falecimento. Mesmo assim, O homem sem qualidades é considerado o livro do Século XX.

Como sabem, aqui no blog só há espaço para as boas companhias, hehe!

Bom, li os primeiros oito capítulos do livro e, bem, há trechos formidáveis. Brindo vocês com alguns trechos que marquei no livro:


"(...) Mas o possível não abrange apenas os sonhos de pessoas de nervos fracos, e sim os desígnios divinos ainda desconhecidos. (...) É a realidade que traz as possibilidades, e nada mais errado do que negar isso. (...) aquele que a quem permite fazer tudo o que deseja, em breve não sabe mais o que desejar.

(...) É um traço fundamental da nossa cultura o homem desconfiar profundamente de pessoas fora do seu próprio meio; portanto, não só um ariano considera um judeu um ser incompreensível e inferior, mas um jogador de futebol sente o mesmo diante de um pianista. Afinal, cada coisa só existe dentro de seus limites, afirmando-se como ato relativamente hostil contra o ambiente; sem Papa não teria havido Lutero, sem pagãos não teria havido Papa, por isso, não se pode negar que a mais intensa inclinação do homem por seus irmãos se baseia na repulsa deles. (...) A humanidade produz bíblias e armas, tuberculose e tuberculina. É uma democracia com reis e aristocratas; constrói igrejas, mas constrói universidades que as combatem; transforma mosteiros em casernas, mas nas casernas coloca capelões militares; naturalmente também coloca nas mãos de bandidos mangueiras de borracha recheadas de chumbo, para atormentarem outras pessoas, e depois prepara cobertores macios para as vítimas desses maus tratos, como as cobertas que agora envolviam Ulrich com carinho e proteção."


É isso, meus amigos. É sempre bom a gente ir percebendo o mundo, ir nos aventurando pela consciência humana. A consciência de cada um de nós é uma eterna luta entre deuses e demônios que nos habitam. O mau absoluto e o bem absoluto reside em nós. Logo, somos o resultado do (des) equilíbrio entre estas forças. Cabe a nós, então, educarmos a nossa consciência para trilhar os melhores caminhos pelas trilhas do mundo, ou, ao menos, os que julgarmos melhores.

Há os que prefiram jardins floridos; outros, no entanto, gostam de cemitérios cinzentos... Somos uns 6 bilhões de mundos habitando num mundo um tanto estranho.

É uma equação difícil, mas creio que é bem melhor ser matéria viva e sentir o vento batendo em nós, do que ser poeira e não sentir nada ao tocar os outros.


O homem sem qualidades marcou época, e continua mais atual que nunca. Afinal, mudam-se os homens, mas os sentimentos que os movem são os mesmos desde sempre.

sábado, 2 de maio de 2009

Maracutaia na terra, maracutaia no nos ares!


Às vezes dá uma preguiça de falar sobre certas coisas...

Mas, só uma coisinha: Toda vez que vejo na TV notícias sobre esse escândalo ai das passagens para gato, cachorro, amante, papagaio e sei lá mais o quê, que o Congresso (nós, diga-se!) paga, por meio da cota de senadores e deputados, só me vem à cabeça aquela musiquinha do Belchior, lembram-se?

"Foi por medo de avião, que eu segurei pela primeira vez a tua mão..."

Olha eu aqui de novo!

Fiquei fora por um tempo. Sai para comprar leite (?!?!) e ai encontrei uns amigos... A conversa foi rendendo, e, bem, sabem como é... demorei um pouco em voltar, hehe.
Claro, brincadeira, se fosse fácil assim seria tudo muito bom.
Realmente, passei por dias um tanto apurados, e, ainda por cima, a net aqui de casa ta igual ao time do Fluminense (como sou mau, hehe!), não está valendo nada.
É difícil alegar isso, mas quando não se tem tempo pra quase nada, então a gente tem que procurar preenchê-lo com: 01 - o que paga as nossas contas; 02 - o que nos alivia para a batalha, e não nos deixam parecendo zumbis; 03 - o que que nos mantém firmes; 04 - o que, de alguma maneira, nos proporcionam algum crescimento profissional e, 05 - o que poderíamos fazer se não tivéssemos que ocupar o nosso escasso tempo com os outros ítens acima.
Acho que vocês entenderam... Gosto disso aqui, mas, por uma série de razões somadas ou isoladas em si, não tive como me dedicar mais ao blog nos últimos dias. E olha que não faltou assunto, que, aos poucos, chegará às páginas do blog. Por hora, está tudo devidamente guardado e transitando por construções e conjecturas meramente abstratas.
A caravana anda. Às vezes ela atrasa, mas ela sempre passa!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

É assim!




Quando o manto rubro-negro encarna sobre a pele
Quando ele se faz à própria pele
Quando o coração bate exaustivamente
Quando vozes se somam
E quando vozes tornam-se gritos
Milhares, milhões de gritos
É por que não há como ser diferente
É assim
Desdentados, carecas, baixos, altos
Preto, branco, amarelo, olhos negros, verdes e azúis
Essa paixão arrebatadora que torna iguais os diferentes
O manto é maior que qualquer diferença
Porque é sempre assim
Suado, chorado, brigado
É sempre na raça
E não há como ser diferente
O manto tem o poder de juntar milhões
Que se tornam todos iguais
Quando tiram lá do fundo da alma
Quando ressecam a gargante e fazem a terra tremer
Quando soltam o grito de gol
Quando explodem em reverência ao novo grande campeão
É assim
Será sempre assim
E por quê?
Ora, porque não há como ser diferente


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vícios e virtudes


Na última segunda-feira, 13, foi assinado pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o 2º Pacto Republicano. Trata-se de um documento com diretrizes que visam, entre outras coisas, a facilitar o acesso da população à Justiça e acelerar processos emperrados. O Pacto, assinado num momento de evidentes conflitos entre os Três Poderes, é um sinal claro de que as coisas não andam bem. Vejamos o caso da Polícia Federal, que se transformou numa polícia política, com seus espetáculos midiáticos para prender os ricos, mas sem o devido processo legal. Hoje, delegados, juizes e promotores estão mais preocupados com o ibope do que em estudar às Leis. Sempre que me refiro às Leis, o faço com letra maiúscula, para evidenciar que fora da Lei não há justiça. Só há justiça obedecendo à Lei. Isto vale para mim, para o Zé da esquina, para você e para o moto-táxista da feira. Não se pode, em hipótese alguma, ferir a Lei para se buscar justiça. Quando isso acontece, a sociedade retrocede um pouco. A ser assim, um dia voltaremos para o estado da natureza. Se é que me entendem...

Bom, voltemos ao Pacto. No evento, claro, estavam presentes o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Os Presidentes do Senado e da Câmara, José Sarney e Michel Temer, e também o Presidente do STF, Ministro Gilmar Mendes.

Sabem, em eventos oficiais, não cai bem a arte do discurso de improviso. Lembrem-se que as nossas instituições são sempre maiores que nós. Quando improvisamos, corremos o risco de rebaixá-las. Parece ser este o objetivo do Presidente Lula. Sempre que o dito cujo fala, as instituições saem um tanto mais rebaixadas. Repare no que ele disse em seu discurso: "Ninguém aqui é freira, e nós não estamos em um convento. E não me consta na história que num convento também não tem briga".

Caros, a política como sabemos, não foi mesmo feita para os santos, nem para as freiras. Os desatentos podem observar: "Ora, mas ele só disse a verdade, político é tudo (e ai vem um monte de adjetivo)..."

Mas, meus amigos, as coisas não precisam ser assim. A fala do Presidente, além de ser deselegante, é, para dizer pouco, preconceituosa e extremamente indecorosa.

Política lida com a coisa pública, e a coisa pública requer decoro. É assim em qualquer lugar civilizado do mundo.

No ambiente mundano da política não há mesmo santos. Mas não precisamos e nem devemos condescender com isso. Lula, em seu gracejo, humilha às instituições e seus mandatários. É como se dissesse: "Olha, eu não sou santo, mais vocês também não são. Já que estamos num puteiro mesmo, vamos aproveitar a putaria, afinal, estamos todos na esbórnia..." Será que ele quer dizer que isso é normal, que é aceitável? Que seus vícios o servem de consolo, afinal, há outros viciados como ele?

Sabem meus caros, eu não me orgulho dos meus defeitos. Nem tento justificá-los, alegando que outros fazem o mesmo. Os outros não servem de parâmetro para mim. Meus princípios servem.

Não sei mesmo como as pessoas se deixam enganar por gente tão indecorosa como Lula.

Sou jovem, espero ter filhos. Defendo também que as freiras e as putas tenham os seus direitos. Mas, sinceramente, não desejaria aos meus filhos que se enredassem pelos lupanares da vida. Muito menos que se orgulhassem disso.

Lula é grotesco. Talvez ele pense que o Brasil é um puteiro. Ele, como chefe da zona, sente-se feliz por saber que há frequentadores que não podem ser revelados.

Agora, um pouco de história. André Gide, escritor francês, em sua autobiografia Si le Grain ne Meurt, dedica um trecho para narrar um encontro que teve com Oscar Wilde no Marrocos. Wilde, um gênio literário do Século XIX, era, por assim dizer, um homossexual mais letrado no assunto. Gide era novato na área, e percebia o quanto Wilde se divertia com suas dúvidas sexuais. Pois bem, num trecho do livro, Gide comenta: "A maior vitória de um pervertido é assistir à queda de um puro".

História é bom, por que ensina.

É isso meus caros, a maior vitória de Lula é nos ensinar, à sua maneira, o seu modo peculiar de enxergar e exercer a política.

Felizmente para nós, há outros professores, digamos, menos relativistas...

domingo, 12 de abril de 2009

Mais forte são os poderes do povo!


Alegria!


Caros, acho que deu pra perceber que não quis nada com política hoje à noite.

Vamos deixar estes assuntos chatos para outra hora, acho que vocês até gostam, hehe!

Bom, tentei estudar um pouco pra prova de Constitucional e Penal que terei semana que vem.

Vida de estudante não é fácil, ainda mais blogueiro, pior se for funcionário público, e tristemente pior se gostar de uma farra, como é o meu caso. Mas, cada coisa em seu lugar. Alhos não são bugalhos, não é mesmo?

Eu, pra falar a verdade, gosto dessa vida. Não costumo chorar sempre. Eu prefiro agradecer primeiro e chorar depois...

Não dá mais pra mim, pelo menos por hoje. Sai pra rua, conversei demais, bebi, cheguei, li, estudei, postei... Verbos assim me matam, hehehe

Deixo vocês com esta música, que, para mim, é uma das coisas mais bonitas da terra.

É a música Alegria, de um espetáculo de mesmo nome do Cirque du Soleil.

Para os que ainda têm esperança, é impossível ficar indiferente.

A vida pode ser melhor.

Nós podemos ser melhores ainda!


Para baixar, cliquem no link abaixo, espere a contagem dos segundos e depois clique em Click here to download this file


Fiquem tranquilos, não tem vírus.


Aqui está o link para baixar Alegria, do Ciruqe du Soleil




E, desculpem, cometi uma gafe com vocês. Vocês merecem muito mais que uma letra. Então, segue o link para baixar Todo amor que houver nessa vida, de Cazuza.





Novamente, para baixar: Cliquem no link, esperem a contagem dos segundos, e depois cliquem em Click here to download this file



Depois coloquem nos comentários o que acharam.

Boa noite!

Inocência!


Amigos, sei lá, talvez eu seja louco, talvez vocês sejam mais ainda, talvez sejamos todos loucos... O mundo é uma loucura mesmo, hehe... Bem, chega de enrrolação. Quero agradecer, ao longo do tempo vou contando a história, claro que não vou fazer isso de uma vez só. Mas, saibam, isso começou como uma brincadeira, pensei que seria irrelevante, mas vi que não é. Então, obrigado mesmo por todas as visitas. Eu só quero deixar claro uma coisa: Eu não quero escrever somente o que vocês queiram ler. Aqui eu irei publicar impressões que tenho da vida. O que, nem sempre, irá agradar. Infelizmente! Eu sou aluno da vida, não sou professor de nada. Se concordarem comigo, ótimo. Se não concordarem, ótimo do mesmo jeito. Democracia se faz assim. Respeito se conquista assim. Dito isso, digo mais uma vez: Obrigado a todos os que estiveram aqui e gostaram do que viram. Sabem... Nós somos pretos, brancos, amarelos e pardos. Nós somos uma salada, não somos folhas isoladas. Lula (sempre ele) disse que a crise mundial foi causada por brancos de olhos azúis. Eu discordo! Acho que sempre somos responsáveis por alguma coisa, inclusive por eleger ininputáveis (poesia fina) que sempre estão à procura de culpados, por mais que as suas calças estejam imundas.
Governos sempre são comandados por inocentes funcionais.
Reflitam sobre isso.


E para encerrar este texto, deixo vocês com este relato. Não é mentira!

Liguei para minha irmã agora à noite, bem mais cedo. Ela colocou meu sobrinho para falar comigo:

Eu: Ei Dudu, tudo bem? Eu amo você, coisa linda do titio...

Ele: Eaarrgggghhhhheeeeerggggg!!!


Sabem meus amigos, eu tenho 28 anos e estou aqui escrevendo para vocês. Uns me entendem, outros, não.

Meu sobrinho tem 05 meses e eu entendi direitinho o que ele quiz me dizer.


O Eaarrgggghhhhheeeeerggggg!!! foi o "eu te amo" mais bonito que já ouvi.


Meu sobrinho disse "Eaarrgggghhhhheeeeerggggg!!!" E eu não disse mais nada.

Eu senti no coração a dor da saudade dos que amam.


Em silêncio, eu percebi como a honestidade e a inocência de uma criança pode nos cortar a alma.

A sinceridade de uma criança é devastadora.


Querem saber de mais uma: Inocentes velhos são comos notas de R$ 3,00.

Ganha um doce quem achar uma.


Aliás, estou sendo muito generoso!

Tragam-me um e eu entrego uma doceria.